quinta-feira, 28 de março de 2013

Sem luz ao fundo do túnel...



Quando votamos num determinado individuo em eleições, ambicionamos que este no seu percurso à frente da sua função seja de defesa dos interesses maiores da comunidade. Não só ele como toda a sua equipa que o rodeia. O progresso, modernidade e bem estar da comunidade foram sempre os mandamentos em perspectiva, a que se junta o conceito de sustentabilidade nos últimos anos, nas mais variadas vertentes. No entanto a decepção é uma realidade, em quem depositamos o voto de quatro em quatro anos revela-se o pesadelo do presente e do futuro. Basta olhar à nossa volta e ver o concelho que temos, uma "bola de marasmo" sem fim. Foram-se as fábricas ficaram as ruínas, ou o mesmo que dizer, «foram-se os aneis ficaram os dedos». O comodismo é um dos aspectos mais negativos de uma carreira autárquica, a forma de estar é o indicador da forma de actuar. Temos assistido a uma "visão" retrógada ao longo dos anos que tem levado o muncipio para o abismo e para o marasmo. Para além da dívida elevada e insustentável, que só serviu para placas que só tempo perdurará, cortar de fitas em vésperas eleitorais e demais rotundas e lancis renovados de passeios calcados, vemos a "face" de uma população de êxodo, envelhecida, e de um futuro sombrio para os mais novos. O sumo desta "fruta" foi pouco sucolenta e sumarenta, enganosa, de visões pouco claras, que alguns pensariam ao nível das gandes capitais europeias...«a solução passa por pensar à Gouveia» de forma genuína, simples e com audácia. A marca Gouveia vale muito mais que aquilo que se reportado. Os aparelhos partidários continuam a belo prazer dispôr dos trunfos que só a comunidade deveria ter, continuam a enganar com cantigas, com o belo e o idílico, o útopico e o fantástico, que nos levam ao vazio de um desenvolvimento deturpado. Cabe a todos nós saber o que queremos, a luz ao fundo do túnel ou o cinzento, de um longo caminho de desgraça.

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