Tem sido um dos actores políticos que mais se tem movimentado no distrito, entre conferências, discursos, condecorações, apresentações, Santinho Pacheco é sem dúvida um Governador-Civil, que se pauta pelo dinamismo e vontade de exercer uma função que a maioria da população nacional considera obsoleta. A sua função pode ter os dias contados, há uma grande vontade do sector político que deseja extinguir esta "figura". Agora que o novo governo tomará posse, uma das primeiras medidas poderá ser mesmo a extinção do governador-civil.
Considero que a figura do governador-civil não deveria ser extinta,é verdade, a sua função deveria ser alargada e alterada. Deveria constituir-se como entidade fiscalizadora das autarquias de cada região, com outro conceito é certo, dando maior autonomia regional no acto de decidir e criar pontes de ligação para com o Poder Central. O estado das autarquias, em completa ruptura financeira, seria um excelente "handicap" à função de governador-civil. Nos últimos 25 anos as autarquias criaram uma cultura de betão sem precedentes, sem qualquer nível de sustentabilidade. A criação de conselhos regionais apartir do "aparelho" existente de governador-civil, eleitos por sufrágio, claro está, levaria a uma justiça e desenvolvimento equiditativo regional potenciando economia, turismo e controle dos orçamentos das autarquias que tanto pesam no defíce do país.
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