Tenho trazido aqui incessantemente o tema da cidadania, como forma activa do desenvolvimento sustentável que hoje mais que nunca as cidades terão de implantar. Uma das formas de participar na sociedade é através do associativismo, que cada vez mais se perde no meio de uma população cada vez mais egoísta e desinteressada por aquilo que a rodeia e mais interessada em particulariedades que interferem no individual de cada um. Muitas colectividades surgiram ao longo do tempo com intuito de dar mais a determinadas cidades, vilas e aldeias, muitas vezes foram estas que proporcionaram alguns focos de desenvolvimento local muito pela união vivida pelas populações inerentes. Aquilo que assistimos hoje é que muitas associações e colectividades vão "morrendo", algumas continuam muito por culpa de meia dúzia de "almas penadas" (que a bem) não deixam morrer o conceito. A verdade é que muitos procuram proveitos pessoais fugindo à essência do associativismo, o trabalhar em equipa, que funciona quando existe vontade e união. É emergente que as gerações de hoje e de amanhã surgam na sociedade, num trabalho de equipa, consigam trazer às cidades, vilas e localidades novos impactos de discusão e ideias construtivas de proporcionar territórios acolhedores, onde a cultura, as tradições e a génese local sejam salvaguardadas, independente de novos ideais e impulsos.
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