Apesar de a política andar pelas ruas da amargura, em democracia, os partidos políticos são organismos vitais à manutenção dessa democracia. É o confronto politico e de ideias que permitem o "entroncamento" de projectos e discussões importantes à implementação do progresso.
A concelhia de Gouveia do Partido Socialista vive dias difíceis e de indefinição. Sem líder e sem voz o partido assiste a uma situação embaraçosa. As eleições internas marcadas para o passado dia 6 de Dezembro não passaram de intenções atendendo que não surgiu uma única lista, um líder disponível para liderar a oposição em Gouveia.
Ao longo de doze anos o "fantasma" de Santinho Pacheco continuou a imperar e ainda agora foi falado do regresso do ex-presidente de câmara para liderar os socialistas. Um regresso ao passado seria o maior erro deste partido, a vida politica gouveense necessita de novas caras, novas ideias e juventude com sangue na "guelra" com vontade de enfrentar os problemas locais.
As principais figuras parecem não querer assumir um papel ingrato de reerguer o partido das sucessivas derrotas autárquicas. Nem mesmo João Amaro, figura incontornável do partido, com crédito junto do eleitorado mostrou-se indisponível para se tornar "homem do leme".
Talvez seja o momento certo para surgir um líder, desconhecido, sem vícios, capaz de reerguer um partido envolto no marasmo.
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