Diz-se que os alicerces de um país começam na carteira da escola, é um facto verdadeiro, afinal os alunos serão um dia o futuro do país, muito embora muitos acabarão por emigrar, um facto actual e presente.
A competitividade é fundamental ao desenvolvimento e progresso de um país ou região. Se esta for saudável e eficaz trará dividendos futuros.
O recente ranking das escolas, conhecido no final da passada semana, revela-nos o longo lobby do ensino privado neste rectângulo chamado Portugal, na "ponta" da Europa. A cada ano que passa mata-se a escola pública, as constantes reformas que a educação tem sofrido ao longo dos últimos 39 anos, tem revelado resultados desastrosos, imagem dos políticos portugueses.
Apesar dos vícios e vicissitudes do ranking, os números nele revelados não deixam de nos traduzir alguns dados importantes. Para que uma região e concelho tenham futuro e alicerces que ultrapassem os limiares da sobrevivência será necessário uma competitividade e um ensino de melhor qualidade. A Escola Secundária de Gouveia ocupa o 533ª posição nacional num total de 619 escolas nacionais. Ao nível do distrito ocupa a 13ª posição num total de 16 escolas secundárias do distrito da Guarda. A escola pública não se pode traduzir em números nem em rankings, mas o grau de exigência deve aumentar, sem recear a competitividade e a avaliação entre instituições.
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