No passado mês de Janeiro já aqui tinhamos referido à nova estruturação administrativa do país com a agregação das Comunidades Intermunicipais , nomeadamente da Serra da Estrela e da Beira Interior. Ora, ocorrido jantar na cidade da Guarda há dias com as mais altas individualidades políticas do distrito da Guarda e do distrito de Castelo Branco, ficou claro que a nova sede será na cidade da Guarda, pelo menos essa passa a intenção dos mesmos. Cidade da Guarda vira "porto" de decisões de toda a região beirã. Ora no que concerne à Serra da Estrela já aqui se falou na possível maléfia desta junção, até porque, o que de três passa a quinze, sendo que este eixo serrano no meio dos restantes municipios será "pó e areia". Sabemos o quanto e bem, os municipios do outro lado da Serra se têm mexido, Covilhã, Fundão e Belmonte, têm ao nível do desenvolvimento turístico colhido seus frutos. Atendendo ao novo Quadro Comunitário recentemente discutido em Bruxelas, será importante saber de futuro como será distribuído o "bolo" desta agregação ao qual a CCDR irá relegar. Para homens como Carlos Pinto ou Álvaro Amaro ganha-se massa crítica, fica a pergunta: o que se perde? Ou o que ganhará para além disso? Como ficará o panorama para Gouveia, Seia e Fornos de Algodres, terão estes municipios os mesmos direiros e oportunidades que todos os outros? É que se estamos só a contar com a massa crítica, podemos alcançar o panorama pelos longos anos de democracia pós 25 de Abril. A união do interior é importante mas a massa crítica de nada surgirá se continuarem os mesmos a ocuparem os cargos de sempre...
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