O associativismo poderá fazer "sobreviver" aldeias e localidades

O Associativismo reveste-se de várias formas e amplitudes mas uma coisa é comum, o substantivo "cidadão". No passado não muito distante o associativismo serviu para desenvolver diversas áreas da sociedade, serviu de forma conjunta resolver os problemas de um bairro, de uma freguesia ou de uma aldeia. A forma como nos último 15/20 anos a sociedade tem olhado para o associativismo é de distância, a sociedade cada vez mais egocêntrica eleva-nos para o individualismo ,cada um tenta resolver individualmente os problemas que se lhe aparece. Numa altura de conjuntura como a que se vive hoje, e sobretudo a nova reforma administrativa a levar a cabo pelo governo, associações terão cada vez mais importância, aquelas que subsistem serão de elevada importância sobretudo em meios pequenos como aldeias ou cidades de pequena importância. Será cedo para falar e tirar ilações sobre esta nova (des)organização, mas certo será que aldeias no interior do país poderão sentir-se ainda mais "sozinhas", o agrupamento de freguesias poderá levar a diversas ambiguidades, que poderão ser resolvidas no seio da população e em comunidade e é aqui que associações locais poderão antecipar os problemas conjuntos de uma determinada população, constituindo uma forma de aldeias e localidades sobreviverem ao processo de desertificação que se tem vivido ao longo de mais de 30 anos. O concelho de Gouveia tem algumas associações que a sua continuação será fundamental, alías existe uma que se trata de um verdadeiro sucesso, nem ninguém imagina Gouveia sem ela...a ABPG, que seria Gouveia sem Associação de Beneficência Popular de Gouveia?