A arquitectura sempre foi um veículo turístico nas grandes cidades europeias, se olharmos ao folheto tuístico de todas as cidades, o património edificado é sem sombra de dúvidas o pretexto do fundamento turístico. A Sagrada Família de Gaudí em Barcelona, o Coliseu em Roma, a Torre Eiffel em Paris, etc. Todos estes exemplos foram ao longo das décadas constituindo-se ícones culturais, pela sua história, pelo seu contexto, pelo seu criador e pela ruptura artística que deram na época. A arquitectura contemporanea tem dado também às cidades outros níveis culturais capazes de captar turismo, os casos de sucesso da Casa da Música no Porto, a Igreja em Marco Canavezes de Álvaro Siza, ou Teatro Municipal da Guarda. A cidade de Gouveia, para além do espólio de arquitectura popular que continua ainda à espera de promoção turística, viu agora nascer num "bloco de gelo" suspenso sobre quatro pilares, um ícone de arquitectura contemporanea, concebido por dois arquitectos recentemente premiados internacionalmente. Não será demais afirmar que este novo património edificado tem de vir referenciado nos tais folhetos de promoção turística da cidade.
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