Na freguesia de Misarela (Guarda), está a surgir um projecto de futuro, um lagar de azeite, cujo objectivo é obter um produto verdadeiramente biológico. O investimento é de 800 mil euros, sendo 40 % apoiado através de programa de fundo comunitário. O resto é investimento privado, em parte dos associados desta cooperativa que está a nascer e a aumentar. O mentor deste projecto refere que: «É diferente dos outros porque metem água quente no circuito para extrair o azeite e este não leva água. O azeite é extraído a baixa temperatura, a frio e sem água, porque a única coisa que entra no decanter é a massa da azeitona. É um azeite que mantém todas as suas características originais, a textura, o paladar, a cor e o sabor. O azeite não deve ser aquecido a mais de 28 graus porque começa a ser prejudicado nas suas qualidades.» Mário Martins refere ainda as potencialidades da olivicultura da região: «o Vale do Mondego, tendo um produto de muito boa qualidade, que é a azeitona galega, também tenha a possibilidade de manter a mais valia em termos do azeite, porque a azeitona é ripada, não é molestada na apanha e as características do azeite são excelentes». A primeira experiência decorreu já nesta época e os primeiros resultados são positivos.
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