segunda-feira, 25 de outubro de 2010

A Queda do Serviço Nacional de Saúde

O interior do país tem sofrido drásticamente em vários campos, um deles é a assistência médica cada vez mais fugaz, primeiro o fecho de maternidades, depois os SAP`s, e na verdade tudo acaba, quando assistimos cada vez mais ao envelhecimento do interior, num país cada vez mais litoralizado. Os constantes cortes sucessivos no ministério da saúde têm deixado a olho nu que os governos não querem um sistema de saúde equitativo para todos, segundo a velha máxima da constituição portuguesa onde alega um SNS gratuito a todos os cidadãos portugueses. A questão do envelhecimento da população e a deslocação dos ainda novos para o litoral e estrangueiro têm servido de âncora para o fecho dos Serviços de Atendimento Permanente, segundo eles «não vale a pena ter o Centro de Saúde aberto toda a noite por causa de um ou dois paciêntes». A chegada de hospitais privados a Portugal tem meia dúzia de anos, numa fomentação cada vez mais vincada, a saúde é um bom veículo de negócio, todos nós precisamos de ter saúde e hoje nos grandes centros de Lisboa e Porto, por uma constipação se deslocam muitos paciêntes ao Hospital da Luz ou ao Hospital dos Lusíadas. A construção de um hospital privado em Viseu, vem colocar muitas interrogações, apesar de já ser um grance centro urbano, por certo que não se focalizará apenas na população de Viseu. Toda a faixa centro Aveiro-Guarda vai recorrer ao este novo equipamento,que estará pronto em 2012, num investimento de 40 milhões de euros do Grupo Visabeira e HPP. Uma coisa é certa, ninguém aposta 40 milhões para perder...

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