O municipo de Gouveia concedeu o «direito» de exploração e desenvolvimento da rede de água potável e de saneamento à empresa Águas do Zêzere e Côa, alías decisão comum em todos os concelhos do distrito da Guarda. A função da empresa claro está é criar infraestruturas inexistentes e melhorar as deficitárias para que o consumidor possa receber em sua casa água própria para consumo e de qualidade. O mesmo acontece com o tratamento de águas, ele é necessário e fundamental. Nos últimos meses paira no ar a construção de uma ETAR na localidade de Nabaínhos, tudo num certo secretismo afónico com muitas contradições. Ninguém oficialmente sabe de nada, mas a verdade é que os contactos de compra de terrenos existem e a população nada sabe e os que sabem nada «transpiram». A sua construção, segundo reza a «lenda», será para albergar os detritos de Folgosinho, cuja fossa ultrapassou os seus limites e por inerência os de Melo também. Quando se fala em ETAR, o pensamento deriva para mau cheiro, alteração dos terrenos subjacentes, mosquedo, etc... mas nos dias de hoje existem projectos de real qualidade que minimizam ao máximo todos estes factores. O problema nesta questão continua na falta de informação à população, ela tem de ser informada, é no mínimo exigível que ela tenha conhecimento do projecto, das suas potencialidades, das adversidades,a distância exigivel em relação às habitações,etc. Sabemos que o acto de cidadania por estas bandas é nulo a despreocupação dá lugar à indiferença, pede-se que sejam as entidades competentes que salvaguardem o direito ao esclarecimento e à opinião da população. Numa breve passagem pelo website da empresa nada faz refêrencia ao projecto da respectiva ETAR em Nabaínhos, esperamos pelo desenrolar dos próximos capítulos.
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