Vive-se momentos de incerteza relativamente à água que os gouveenses consomem nas suas habitações. A última declaração de Álvaro Amaro relativamente a este assunto em que o mesmo frisa que terá de existir «pacto da água», é esclarecedor. Parece-me que são dias aflitivos para o executivo camarário relativamente a esta matéria. O contrato de prestação de serviços celebrado com a empresa Águas do Zezere e Côa parece longe do gaúdio iniciante da cooperação. Questiona-se muitas vezes porque Gouveia foi efectivar um contrato desta natureza? Afinal um concelho onde abunda água. Evidentemente que o concelho sofria de carência dos meios de abastecimento e tratamento de águas residuais, tratou-se de uma forma sublime de fugir ao investimento orçamental necessário para que a água chegasse a todos os gouveenses.
Aquilo que o municipio fez, fizeram-no de igual modo todos os concelhos do distrito, a questão é que a empresa que explora quer aumentar a factura de abastecimento de água dos consumidores. Por outras palavras quem "paga" é o consumidor. Começam a existir pressões e desmembramento da coesão de todo este projecto. Até que ponto o executivo conseguirá segurar as subidas das facturas? Será capaz de sobreviver à pressão dos cidadãos, quando estes realizarem aquilo que vão pagar?
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