Na política a mensagem é fundamental, muitas eleições ganham-se através da palavra, e isso caracteriza um verdadeiro político, aquele que sabe comunicar com o eleitor. Promesas que fazem parte do rol político e que tão bem são engendradas, tudo com um só intuito ganhar as eleições. Existem ainda muitos eleitores que aderem determinados discursos, inflamados pela incoerência política do "se ganhar faço isto, aquilo..." e no fim não faz nada. O conceito por parte do eleitor tem vindo a mudar, sobretudo dos mais jovens, com instrução, não caíem com o facilitismo de outros nas promessas "de ouro" que depois viram lata. Aquele político da velha guarda que ainda subsiste por aí ,tenta a todo custo com os ideais antigos ganhar votos aqui e ali.
Os políticos confundem programas eleitorais com promessas eleitorais, um programa é algo elaborado com coerência segundo uma estratégia capaz de vingar nos próximos 4 anos criando alicerces futuros. As promessas eleitorais são as chamadas esmolas, do género" se ganhar vou construir um pavilhão, um novo cemitério, um novo mercado, etc." Muitas vezes fica-se com a ideia " épá este diz vai construir isto e aquilo, é um tipo sério" e a malta vota nele. Se formos ver a estratégia em que se enquadram essas promessas de "construção", simplesmente não existe. Os políticos ainda não perceberam que são as estratégias que definem o futuro das cidades e não as construções de betão que aqui e ali pontificam como salvação de um mandato, a chamada "obra feita", as rotundas, os chafarizes, estátuas de homenagem, dizem eles, que é para embelezar a cidade. Agora que nos aproximamos da hora dos canditatos a Gouveia transbordarem as suas ideias, que dirão aos gouveenses, serão estratégias ou promessas eleitorais? Ficaremos atentos...
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