Os dados estão lançados, depois do que se viu na Pr. São Pedro, o candidato Social-Democrata não trouxe mais do mesmo. O discurso foi igual a tanto outros, igual a si próprio é certo, na tentativa de inflamar os presentes. Todas as réstias de percurso servem para mostrar o trabalho feito, oito anos de trajecto sinuoso, pouco contundente, apelidado de festivo, ficará para a história um presidente sempre em festa. Continua a tentar a todo custo mostrar a "obra feita", sobretudo nos dois últimos anos, com maior incidência no último ano, a Praça de São Pedro, o Monte Calvário, as estátuas, os chafarizes e as rotundas. As medidas de empreendedorismo e dos medicamentos, tardios e muito eleitoralistas, em cima do joelho, muito pouco esclarecedor. Ficou por fazer uma verdadeira estratégia para o concelho, uma linha condutora. Este querer de inaugurações e placas de político do "Velho do Restelo" não ajuda à reputação de alguém omnipresente no comando do barco que ficou em momentos à deriva, apanhando ventos de bonança às quintas-feiras. Nem tudo foi mau, mas soube a pouco de alguém que vinha com currículo e com experiência em cargos políticos nacionais. Lembro-me do programa Gouvihabit, talvez uma das melhores iniciativas deste executivo, mas faltou criar postos de trabalho, dinamismo no comércio, revitalizar e organizar o turismo, sobretudo unir as classes e os sectores para criar uma rede de trabalho conjunto para o desenvolvimento da cidade. Fica na retina a Praça Alípio de Melo, já aqui coloquei a obra em causa, afinal qual a sua funcionalidade? Não consigo considerar uma obra de Urbanismo, será mais um retoque de maquilhagem com demasiada impermeabilização e de pouca sustentabilidade. Obra, foi o Posto de Turismo, essa sim digna de uma necessidade às "portas" do centro histórico. Perante isto,certo que teremos "Festa" e inaugurações, tudo à mistura e ninguém levará a mal, é já um hábito por estas andanças. Será o fim da linha? Depende da competência da concorrência.
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