Todos sabemos que a política revela-nos dos estados espíritos mais incoerentes e atitudes egocêntricas, muitas vezes atinge-se determinados fins sem olhar a meios. Tenho defendido a cidadania como factor de desenvolvimento sustentável, mas mais importante é que Poder Local e cidadãos possam ter uma relação mais estreita e uma linguagem mais uniforme. Hoje mais que nunca as cidades têm de olhar para o futuro de forma mais humanista e de soluções sociais capazes de proporcionar melhores condições de vida dos seus habitantes. É importante que os cidadãos se manifestem mas sobretudo que estejam informados, sejam levados a decidir e fazer parte desse futuro local. O que nos deparamos é um completo individualismo no acto de decidir, que nem sempre é o melhor para os seus habitantes. O projecto pode ser bom, até pode ser de utilidade pública, mas o cidadão tem a obrigação de ser informado e ouvido.
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