Sou um habitual leitor do Notícias de Gouveia, principalmente as crónicas do Srº Chaves Rosa, penso que os seus pequenos textos nos relatam trechos bem interessantes do passado e do presente têm sempre um intuito de dar algo mais à sua terra natal. Tem ultimamente focado os anos de 1998 e 1999, aquando da vontade do Drº Àlvaro Amaro trazer para Gouveia um Polo da Universidade Independente do qual era docente. O seu último relato da estória na edição de 8 de Maio, faz a necessidade de tecer um comentário às suas palavras. Sempre fui um defensor e contínuo a dizê-lo que o desenvolvimento de uma cidade, concelho e região se manisfesta impreterívelmente através de dois factores educação e cidadania. Relacionando com o artigo de Chaves Rosa importa questionar, Universidade é ou não importante à cidade? Claro que o é, se é uma necessidade?Não deria que é uma questão de vida ou de morte, mas como já referi, Gouveia terá objectivamente que se associar directa ou indirectamente ao Ensino Superior. Sabemos que a oportunidade de Gouveia ter no seu concelho um curso de ensino superior esfumaçasse a cada dia que passa, apesar das promessas e protocolos que não passam do papel. Uma coisa será certa, mesmo que Gouveia não consiga ter um curso do ensino superior, terá de constituir bases fundamentadas na alicerção de contratos com instituições de ensino superior visando constituir parcerias que possam trazer para Gouveia mão-de-obra qualificada conjuntamente com bases empreendedoras. Acho Srº Chaves Rosa que a taça de champagne a que se refere, não devia ser bebida já, talvez mais tarde.
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