Já aqui noutras ocasiões me referi na necessidade da reformulação do conceito de ser politico. É dificil, quase impossível, o político vive de obra feita, acha ele que o eleitorado vai votar nele porque se o fizer as pessoas dizem: " ...o homem fez muito muito cá pela Terra!" E acaba por ser um círculo vicioso, que se dá primazia ao reformular de calçadas, jardins, colocar estátuas, etc. Muitas vezes o chamado embelezamento urbanístico tem de tudo menos embelezamento, ou mesmo funcional, são mordomias políticas, que nem, tão pouco muitas vezes são estudadas préviamente e surgem com um só fim captar votos. Depois vem a inauguração, o içar de bandeiras e o cortar a fita e mais uma fotografia pro jornal, etc. Apesar disso o desemprego continua a subir, as insolvências continuam ou os "layoff", mas o que interessa é fazer rotundas, retoques em determinados locais se possível com àgua a " correr", para surgir a placa com o nome do Srº Presidente, porque a placa tem uma simbologia efémera, mesmo o local estando descaracterizado. O problema é que muitas vezes nem são arquitectos, nem paisagistas nem urbanistas que estão envoltos no processo do chamado melhoramento de espaços, locais, sítios, são leigos que se intitulam de homens acima de outros para projectarem muitas vezes aberrações, que anos mais tarde se deitam abaixo.
É esta a política, que luta por um voto incerto.
2 comentários:
No caso de Gouveia tem ajudado bastante as empresas, mas não as do Concelho, desde que entrou este presidente, as empresas do concelho deixaram de ter qualidade.
É realmente um dos defeito das Democracias: tentar captar o voto seja de que maneira for, valendo para o efeito tudo, até ajudar particulares em detrimento da coisa pública...
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